BENEFICIÁRIOS DO INSS: TETO DE JUROS DO CONSIGNADO DO INSS SOBE PARA 1,80% AO MÊS
- terracredvendas01
- 11 de jan.
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O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), em reunião extraordinária, nesta quinta-feira (09/01), aprovou a elevação no teto de juros do crédito consignado para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De 1,66% subiu para 1,80% ao mês.
Dentre os responsáveis que compõe o conselho estão, seis membros do governo, representantes de aposentados e pensionistas, trabalhadores em atividade e empregadores. Ao total somam-se 15 membros e todos possuem voto. Em relação a taxa dos juros do cartão de crédito consignado e do cartão de benefício, foi mantido em 2,46%, e poderá ser discutido posteriormente.
A página InfoMoney cita a explicação de Ivo Mósca, representante das instituições financeiras: “Segundo Mósca, o teto de 1,99% seria um novo valor mínimo para permitir, ao menos, a retomada da modalidade por parte dos correspondentes bancários. Ele pediu ainda que, após a definição do valor do teto, os bancos pudessem alterar prontamente as taxas do consignado”.
Benedito Brunca, diretor do Departamento do Regime Geral de Previdência Social do Ministério da Previdência Social, afirma que o aumento do teto para 1,80% reconhece “a tendência apurada pelas recentes deliberações do Banco Central, de alta na Selic” (InfoMoney). Porém, Brunca nega que haja problemática em relação ao acesso ao crédito, e que este foi o único que cresceu nos últimos nove anos. Em relação a isso, o diretor ainda afirma: “A política do Conselho não está enfraquecendo o mercado de consignado, está mantendo tendência de crescimento com responsabilidade e com regras que visam proteger o beneficiário do INSS”.
Sobre a alta da Selic, o site InfoMoney explica: “O teto do consignado está fixado em 1,66% ao mês desde junho de 2024. De lá para cá, porém, a taxa básica de juros da economia (Selic) passou de 10,50% para 12,25% ao ano. Além disso, o Comitê de Política Monetária do Banco Central já sinalizou mais duas altas de um ponto nas próximas reuniões. Diante desse cenário, os bancos estão com rentabilidade negativa em todos os públicos do crédito consignado do INSS, o que tem reduzido o volume mensal de concessões”.
Além disso, a página cita Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, que nega o argumento das instituições sobre os juros futuros serem em tendência de piora, sendo “o principal indexador dos custos de captação do consignado”. Em reunião, o secretário-executivo da Previdência Social, Wolney Queiroz, representando Lupi, afirma que o teto em 1,80% deixa “confortável” e dá previsibilidade para o mercado.
Durante a reunião, o secretário do Regime Geral de Previdência Social, Adroaldo Portal, afirmou: “Quando se optou por adotar a Selic como referência, é por se entender que ela era muito mais previsível, ela se locomove de forma mais lenta e previsível, diferente do DI”.
Fonte: site InfoMoney

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